The Masters Of Your Life
"I am learning the art of being soft but not weak, to be loving but not afraid, to be strong enought to let it go but not to Forget the lessons I learned."
(Estou a aprender a arte de ser delicada mas não ser fraca, de ser amável mas de não ter medo, de ser forte o suficiente para deixar ir mas não esquecer as minhas aprendizagens.)
(Estou a aprender a arte de ser delicada mas não ser fraca, de ser amável mas de não ter medo, de ser forte o suficiente para deixar ir mas não esquecer as minhas aprendizagens.)
*foto via Pinterest*
Quando li esta expressão pela primeira vez, não entendi bem
o que significava: “Os Mestres da Tua Vida”. À medida que fui lendo, compreendi
a mensagem – foi daquele tipo de coisas que sentimos que sabemos lá no fundo
mas não sabemos o que quer dizer, como se nos tivéssemos esquecido ou algo do
género.
Os Mestres da nossa vida são os nossos pais, avós, tios,
primos, irmãos, filhos, colegas de trabalho, professores, amigos, namorados, a
vizinha chata do lado… são todos os que aparecem na nossa vida. Cada um desses,
até a vizinha chata que só faz barulho e que nos faz dizer palavrões
interiormente, tem algo para nos ensinar, para nos acrescentar. Não se enganem,
os mestres podem também causar-nos dor e sofrimento… aliás, são esses que nos
marcam mais.
Se alguém te fez sofrer, há algo que retiraste dessa
experiência; mas não precisas de guardar ódio deles.
«O ódio que nutrimos pelos outros prejudica-nos muito mais a
nós do que à outra pessoa.»
Ao invés de lhes chamar aqueles nomes horrendos, de dizer
asneiras peludas, cheias de barba e pêlo, podemos perdoar. Sim, perdoar. Mas
atenção que isto não quer dizer que temos de necessariamente continuar a
conviver com essa pessoa (se for o que queremos tudo bem, mas se não for não é
necessário). Refiro-me a perdoar no
sentido de não guardar ódio. De compreender a missão, o papel dessa pessoa na
nossa vida e aceitar.
No lugar de dizer-mos “Aquele filho da truta, só me fez
perder o meu tempo!”, devemos antes aceitar e depois questionar-nos sobre
alguns aspetos:
╘ O que foi bom no meio disto tudo?
╘ Qual o ensinamento mais poderoso que só poderia aprender com esta pessoa?
╘ Qual o objetivo daquilo que aconteceu?
╘ O que fiz de errado?
╘ O que fiz de correto?
╘ Quais as qualidades que tenho a melhorar/adquirir?
╘ Quais os maus hábitos que tenho de deixar de lado?
♥╘ Qual o ensinamento mais poderoso que só poderia aprender com esta pessoa?
╘ Qual o objetivo daquilo que aconteceu?
╘ O que fiz de errado?
╘ O que fiz de correto?
╘ Quais as qualidades que tenho a melhorar/adquirir?
╘ Quais os maus hábitos que tenho de deixar de lado?
E, depois de respondermos a estas perguntas quer por escrito
ou apenas mentalmente, devemos repetir para nós mesmos que aquela pessoa tinha
de aparecer na nossa vida, que nos fez crescer, que foi um mestre.
Pode parecer inútil mas se repetirmos muitas vezes na nossa
cabeça, vamos tomar consciência de que nos sentimos muito melhor do que andar
por aà com cartazes a dizer que ele foi um sacana ou que isto ou aquilo.
Isto não se aplica apenas e somente a relacionamentos amorosos,
atenção! Como estava a dizer também está presente noutras relações da nossa
vida.
Claro que se a situação for gravÃssima não será tão fácil,
mas respondam, para vocês mesmos, a uma coisa:
O que ganhamos se nutrirmos ódio por seja quem for?
Isso faz-nos sentir melhores? Mais poderosos?
Agora imaginem como será sentir que superamos, que nos é
indiferente. Preferem sentir a dor de cortes de papel ou preferem não sentir
absolutamente nada?
♥
♥
Vou contar-vos algo por experiência própria e que me aconteceu
mesmo recentemente, há menos de um ano até.
✉
Quando iniciei o meu curso, caÃda tão longe da minha zona de
conforto, não conseguia ter a visão de quem era ou não um bom amigo: não
conhecia ninguém. Tornei-me muito amiga de duas raparigas e ambas traÃram a
minha confiança. Ao inÃcio senti ódio, daquele tipo que desejamos que a pessoa
bata com os dentinhos na calçada e os parta um por um, afinal, quem gosta de
ser enganado? Exteriormente, tentava mostrar que me eram indiferentes
independentemente de tudo quando interiormente sentia aquela chama dentro de
mim; uma chama horrÃvel chamada ódio. Com o passar do tempo comecei a perceber
que se calhar era inútil, comecei a tomar consciência do que aprendi e comecei
a reconhecer que passei também muito bons momentos – isto porque quando saÃmos
da situação vemos as coisas com mais clareza. Comecei a tomar consciência de
que elas tinham muitas coisas para me ensinar e que o fizeram. Libertei-me
mesmo de todos os ódios, do rancor. Uma delas saiu da escola e nunca mais a vi
mas a outra consegui ganhar a coragem de falar com ela. De lhe dizer que não
era necessário ignorarmo-nos, que podÃamos pelo menos dizer «bom dia», «boa
tarde» e expliquei que não lhe guardava rancor. O facto de ter aberto o meu
coração, fez com que ela abrisse também o seu e quando a conversa terminou com
ambas a sorrirmos (não porque ficamos amigas como por milagre mas porque nos
livramos de pesos que guardamos por nos andarmos a ignorar), senti-me livre. De
repente, o peso do rancor saiu-me dos ombros.
E, quando pensava que a aprendizagem tinha acabado por ai,
meti-me noutra amizade em que descobri que me mentiram sobre algo grave e perdi
a confiança nessa pessoa. Mas a pessoa não sabe que eu sei (aquela tÃpica frase
confusa). No entanto, não a confrontei, continuo a falar com ela mas cortei a
confiança, isto porque não há espaço para ódio a minha vida, porque decidi que
isso acabou.
A aprendizagem que retirei da história acima é que podemos
ter amizades - os relacionamentos são a base da nossa vida e a amizade é isso
mesmo – mas isso não quer dizer que tenhamos de estar apegados. Um amigo meu
disse algo que ficou muito na minha cabeça quando vemos que as amizades não são
assim tão boas para confiar mas que pessoalmente nunca tivemos razões para desconfiar:
Ficar por fora.
Eu sinto o que isto significa mas é um pouco difÃcil de
explicar. Basicamente quer dizer que nos podemos dar com alguém sem dependermos
deles, sem «só vou se ela for» ou termos a necessidade de estarmos
constantemente com essa pessoa, de sermos aceites. E era isso que eu fazia, um
esforço desgraçado para me inserir do grupo onde essa ultima amizade estava.
Quando me retirei parcialmente, sem rancores senti-me tão mais leve.
De certo que vocês têm uma história em que desenvolveram
rancor de alguém – afinal todos temos – e se essa situação ainda é recorrente
para vocês, libertem-se desse sentimento, perdoem e assimilem as aprendizagens.
No fim de contas, a vida são dois dias e nós estamos só de
passagem, não é?
É tão importante reflectirmos sobre estas situações. Compreendo que inicialmente tenhas sentido raiva e ódio, mas é tal e qual como disseste: no fim, o que importa é o que te ensinaram, o que ficou e o quanto a experiência te transformou.
ResponderEliminarEstou apaixonada por esta nova vibe do teu blog babe, és linda!
THE PINK ELEPHANT SHOE // Ganha 3 batons lindÃssimos da Nyx!
Olá!
ResponderEliminarGostei muito do post e realmente coloca-nos a pensar nas coisas mais importantes que podemos retirar de cada situação <3
Beijinhos
pimentamaisdoce.blogspot.pt
obrigada pelo comentário <3
ResponderEliminarexcelente post! sem dúvida que nos fases pensar naquilo que realmente é o mais importante :)
www.pinkie-love-forever.blogspot.com