My Life Isn't Perfect - I'll Tell You Everything
" And sometimes you meet yourself back were you started, but stronger.
Estava a sentir-me especialmente nostálgica. Pus-me a pensar em tudo o que aconteceu em apenas um ano, tudo o que conquistei, os altos e baixos. E achei que despir-me de preconceitos e contar-vos o que se alterou na minha vida durante este tempo, contando (quase) tudo o que se passou, seria interessante.
Por norma, só mostramos a parte de nós que queremos que os outros vejam, especialmente quando se trata de um meio social como o blog. E eu não sou exceção: há muita coisa que não partilho por aqui, há muitas histórias que ficam por vos contar e quem sabe se as coisas que me acontecem não podem ser uma inspiração/motivação/ajuda para alguém?
Pessoalmente, adoro ver este tipo de posts e vídeos, o que também me motivou a fazer este post para vocês.
Há exatamente um ano, dia 15 de Novembro de 2016, estava a ter o meu primeiro dia de aulas numa nova escola. Em que tudo era novo. E quando digo tudo, digo-o de maneira literal: não conhecia ninguém, tinha de apanhar transportes, ia para um curso totalmente diferente enquanto que sempre que mudei de escola foi perto de minha casa e estive sempre com uma amiga minha. Foi sempre uma segurança.
Mas quando me mudei para uma escola em que tinha que, inclusive, apanhar transportes, tudo mudou. Conhecia o meu melhor amigo mas tal como eu, ele só está lá dois dias por semana e não são os mesmos que os meus por isso não tinha propriamente onde me amparar.
Tive a "sorte" (ou achava eu) de conhecer duas raparigas da minha turma. Tornamo-nos amigas logo no segundo dia e estávamos sempre juntas, íamos almoçar juntas e tudo.
Tudo parecia correr bem, a nossa turma era unida e tudo mais. Com unida não quero dizer que andávamos sempre juntos mas sim que não estávamos de costas viradas uns para os outros.
Com o passar do tempo, houve problemas: começaram as brigas, os ódios e as costas voltadas e tudo começou a descambar. Mas eu estava bem, tinha duas "amigas" e não me interessava o resto.
Foi especialmente neste ano que decorreu que aprendi que nem tudo é o que parece e que devemos prestar atenção ás mais pequenas atitudes das pessoas com quem nos damos. Ambas as raparigas que considerava amigas, mostraram que não o eram.
E este assunto pode ser totalmente abordado noutro post devido ao que poderia falar sobre isso e acreditem, seria muito: amizades toxicas.
A primeira da qual me afastei, era supernegativa, passava a vida a rebaixar toda a gente e a exigir como se tivéssemos obrigações; e uma amizade não é feita de obrigações! Sem contar que era superinconveniente e nos fazia sentir mal na sua presença.
Durante um tempo, tudo parecia estar bem de novo. Fui conhecendo mais pessoas lá da escola, de outras turmas e estava bem com a minha outra amiga - tínhamos uma amizade louca, daquelas que são de partir o coco a rir mas que se apoiavam. Mas não por muito tempo, porque tudo começou também a descambar. Quando eu comecei a ter boas notas, ela passou, literalmente, a imitar-me em tudo o que eu fazia/dizia e etc.
Sei que parece algo muito de criança mas acreditem que é insuportável! Entre outras coisas, percebi que aquela amizade também era toxica nos mais diferentes aspetos e que eu não me sentia bem com isso. Então, afastei-me.
Aproximei-me então do grupo de pessoas com quem atualmente me dou. Nem sempre tudo foi cor de rosa com eles, é verdade, mas sei que estamos lá uns para os outros. Dadas as minhas recentes más experiência, tenho de admitir que tenho medo de me entregar de corpo e alma a uma amizade, não vos vou mentir.
Agora aquele assunto de que nenhuma rapariga gosta de falar: rapazes. É verdade. Eu nuncaaa partilhei nada sobre rapazes aqui no blog até porque as relações são um tema sensível para mim e porquê? Porque eu não consigo abdicar do meu espaço pessoal e não tenho lá muita sorte.
Nesta escola, que é maioritariamente constituída por rapazes, conheci dois rapazes durante este ano e não cheguei a ter um relacionamento com nenhum deles.
O primeiro, era aquele em que estava verdadeiramente interessada. Foi logo no primeiro dia que o vi, o meu melhor amigo cumprimentou-o. Aff, a sério, ele era e é o rapaz mais giro da escola! Foi uma montanha russa porque tanto estávamos bem como mal. E eu tinha sentimentos por ele e foi nessa altura que tudo correu mal e que nos chateamos. Foi tão mau, a sério. E, pelo meio desta situação, conheci o outro rapaz que estava interessado em mim. Falavamos todooosss os dias e ele começou a gostar de mim, mas eu sentia-me verdadeiramente sufocada. Ele não me deixava respirar. Ele queria falar 24/7, estar sempre comigo e os sentimentos que ele tinha, não eram correspondidos da minha parte. Então afastei-me dele e atualmente mal nos falamos. Quanto ao primeiro rapaz, voltamos a falar-nos e ele dava sinais de estar interessado até pelas coisas que falava com o namorado da minha amiga (que é colega dele) mas eu sabia que havia algo mais. Atualmente, ele tem namorada e estou feliz com isso, estou a ser honesta.
E, apesar de vos estar a contar tudo muito por alto, acreditem que já é muito para mim porque são assuntos que mexeram muito comigo mas sinto que, desse lado, nos podemos sempre identificar com algumas situações.
Em Junho iniciei o meu estágio profissional, como vos tinha referido, que é três dias por semana. Tive de ir a Aveiro, e voltar também no próprio dia. Fui á fábrica da empresa fazer testes médicos e fiquei lá o dia todo sozinha. Mas tive a sorte de conhecer um rapaz que também ia para a empresa em Lisboa e de nos termos dado bem. Parte de me sentir bem na empresa, devo a ele. Mas não foi por isso que ao inicio foi menos assustador: ir para uma empresa onde não conhecia ninguém, estabelecer relações com pessoas muito mais velhas, não ter trabalho. E quem é ou foi estagiário provavelmente irá identificar-se muito com esta parte. Na maioria dos dias, eu chegava lá e não fazia absolutamente nada, o dia inteiro, o que me desmotivou pois estava numa empresa muito boa para a qual sempre quis ir.
No entanto, agora, sinto que adoro o estágio e talvez mais do que os dias da escola e finalmente consegui integrar-me. Mas acreditem que demorou muito tempo, apesar de todos se esforçarem para que me integrasse.
Passei, recentemente, por um período de falta de imaginação e amor próprio. Não sei bem como, mas aconteceu. Foi depois de me afastar das amizades tóxicas que me senti esgotada emocionalmente e esta é a razão pela qual não estive presente no blog imenso tempo. Sinto que falhei para com todos os meus seguidores mas precisava de tempo para pôr a minha vida em ordem.
Foram muitas coisas a acontecerem ao mesmo tempo e isso refletiu-se muito na minha relação com os outros. Afastei um amigo meu por estar nessa fase e achei que a culpa era inteiramente minha, mas não era! Até porque houve amigos que me apoiaram nessa situação e que hoje estão cá para me ouvir.
Foi aí que comecei a perceber que precisava de espaço: longe das redes sociais, sozinha, a fazer as coisas que mais gostava. Só para terem noção eu deixei de lado a fotografia - coisa que sempre foi o meu hobbie favorito!
Passei por imensas transformações emocionais e este ano pareceu mais longo do que realmente foi, senti que vivi dois anos no espaço de um, com tanta coisa que aconteceu.
Olhando para trás e analisando tudo, mesmo as coisas menos boas que não foram poucas, sinto-me feliz por estar onde estou e por ter conhecido as pessoas que conheci mesmo aquelas com as quais não correu bem. Tudo isto porque senti que realmente me ajudaram a crescer e que apareceram na altura certa. Sinto também que cresci muito e aprendi com os meus erros. A mudança foi enorme mas tudo valeu a pena.
-Kapten & Son"
Estava a sentir-me especialmente nostálgica. Pus-me a pensar em tudo o que aconteceu em apenas um ano, tudo o que conquistei, os altos e baixos. E achei que despir-me de preconceitos e contar-vos o que se alterou na minha vida durante este tempo, contando (quase) tudo o que se passou, seria interessante.
Por norma, só mostramos a parte de nós que queremos que os outros vejam, especialmente quando se trata de um meio social como o blog. E eu não sou exceção: há muita coisa que não partilho por aqui, há muitas histórias que ficam por vos contar e quem sabe se as coisas que me acontecem não podem ser uma inspiração/motivação/ajuda para alguém?
Pessoalmente, adoro ver este tipo de posts e vídeos, o que também me motivou a fazer este post para vocês.
Há exatamente um ano, dia 15 de Novembro de 2016, estava a ter o meu primeiro dia de aulas numa nova escola. Em que tudo era novo. E quando digo tudo, digo-o de maneira literal: não conhecia ninguém, tinha de apanhar transportes, ia para um curso totalmente diferente enquanto que sempre que mudei de escola foi perto de minha casa e estive sempre com uma amiga minha. Foi sempre uma segurança.
Mas quando me mudei para uma escola em que tinha que, inclusive, apanhar transportes, tudo mudou. Conhecia o meu melhor amigo mas tal como eu, ele só está lá dois dias por semana e não são os mesmos que os meus por isso não tinha propriamente onde me amparar.
Tive a "sorte" (ou achava eu) de conhecer duas raparigas da minha turma. Tornamo-nos amigas logo no segundo dia e estávamos sempre juntas, íamos almoçar juntas e tudo.
Tudo parecia correr bem, a nossa turma era unida e tudo mais. Com unida não quero dizer que andávamos sempre juntos mas sim que não estávamos de costas viradas uns para os outros.
Com o passar do tempo, houve problemas: começaram as brigas, os ódios e as costas voltadas e tudo começou a descambar. Mas eu estava bem, tinha duas "amigas" e não me interessava o resto.
Foi especialmente neste ano que decorreu que aprendi que nem tudo é o que parece e que devemos prestar atenção ás mais pequenas atitudes das pessoas com quem nos damos. Ambas as raparigas que considerava amigas, mostraram que não o eram.
E este assunto pode ser totalmente abordado noutro post devido ao que poderia falar sobre isso e acreditem, seria muito: amizades toxicas.
A primeira da qual me afastei, era supernegativa, passava a vida a rebaixar toda a gente e a exigir como se tivéssemos obrigações; e uma amizade não é feita de obrigações! Sem contar que era superinconveniente e nos fazia sentir mal na sua presença.
Durante um tempo, tudo parecia estar bem de novo. Fui conhecendo mais pessoas lá da escola, de outras turmas e estava bem com a minha outra amiga - tínhamos uma amizade louca, daquelas que são de partir o coco a rir mas que se apoiavam. Mas não por muito tempo, porque tudo começou também a descambar. Quando eu comecei a ter boas notas, ela passou, literalmente, a imitar-me em tudo o que eu fazia/dizia e etc.
Sei que parece algo muito de criança mas acreditem que é insuportável! Entre outras coisas, percebi que aquela amizade também era toxica nos mais diferentes aspetos e que eu não me sentia bem com isso. Então, afastei-me.
Aproximei-me então do grupo de pessoas com quem atualmente me dou. Nem sempre tudo foi cor de rosa com eles, é verdade, mas sei que estamos lá uns para os outros. Dadas as minhas recentes más experiência, tenho de admitir que tenho medo de me entregar de corpo e alma a uma amizade, não vos vou mentir.
Agora aquele assunto de que nenhuma rapariga gosta de falar: rapazes. É verdade. Eu nuncaaa partilhei nada sobre rapazes aqui no blog até porque as relações são um tema sensível para mim e porquê? Porque eu não consigo abdicar do meu espaço pessoal e não tenho lá muita sorte.
Nesta escola, que é maioritariamente constituída por rapazes, conheci dois rapazes durante este ano e não cheguei a ter um relacionamento com nenhum deles.
O primeiro, era aquele em que estava verdadeiramente interessada. Foi logo no primeiro dia que o vi, o meu melhor amigo cumprimentou-o. Aff, a sério, ele era e é o rapaz mais giro da escola! Foi uma montanha russa porque tanto estávamos bem como mal. E eu tinha sentimentos por ele e foi nessa altura que tudo correu mal e que nos chateamos. Foi tão mau, a sério. E, pelo meio desta situação, conheci o outro rapaz que estava interessado em mim. Falavamos todooosss os dias e ele começou a gostar de mim, mas eu sentia-me verdadeiramente sufocada. Ele não me deixava respirar. Ele queria falar 24/7, estar sempre comigo e os sentimentos que ele tinha, não eram correspondidos da minha parte. Então afastei-me dele e atualmente mal nos falamos. Quanto ao primeiro rapaz, voltamos a falar-nos e ele dava sinais de estar interessado até pelas coisas que falava com o namorado da minha amiga (que é colega dele) mas eu sabia que havia algo mais. Atualmente, ele tem namorada e estou feliz com isso, estou a ser honesta.
E, apesar de vos estar a contar tudo muito por alto, acreditem que já é muito para mim porque são assuntos que mexeram muito comigo mas sinto que, desse lado, nos podemos sempre identificar com algumas situações.
Em Junho iniciei o meu estágio profissional, como vos tinha referido, que é três dias por semana. Tive de ir a Aveiro, e voltar também no próprio dia. Fui á fábrica da empresa fazer testes médicos e fiquei lá o dia todo sozinha. Mas tive a sorte de conhecer um rapaz que também ia para a empresa em Lisboa e de nos termos dado bem. Parte de me sentir bem na empresa, devo a ele. Mas não foi por isso que ao inicio foi menos assustador: ir para uma empresa onde não conhecia ninguém, estabelecer relações com pessoas muito mais velhas, não ter trabalho. E quem é ou foi estagiário provavelmente irá identificar-se muito com esta parte. Na maioria dos dias, eu chegava lá e não fazia absolutamente nada, o dia inteiro, o que me desmotivou pois estava numa empresa muito boa para a qual sempre quis ir.
No entanto, agora, sinto que adoro o estágio e talvez mais do que os dias da escola e finalmente consegui integrar-me. Mas acreditem que demorou muito tempo, apesar de todos se esforçarem para que me integrasse.
Passei, recentemente, por um período de falta de imaginação e amor próprio. Não sei bem como, mas aconteceu. Foi depois de me afastar das amizades tóxicas que me senti esgotada emocionalmente e esta é a razão pela qual não estive presente no blog imenso tempo. Sinto que falhei para com todos os meus seguidores mas precisava de tempo para pôr a minha vida em ordem.
Foram muitas coisas a acontecerem ao mesmo tempo e isso refletiu-se muito na minha relação com os outros. Afastei um amigo meu por estar nessa fase e achei que a culpa era inteiramente minha, mas não era! Até porque houve amigos que me apoiaram nessa situação e que hoje estão cá para me ouvir.
Foi aí que comecei a perceber que precisava de espaço: longe das redes sociais, sozinha, a fazer as coisas que mais gostava. Só para terem noção eu deixei de lado a fotografia - coisa que sempre foi o meu hobbie favorito!
Passei por imensas transformações emocionais e este ano pareceu mais longo do que realmente foi, senti que vivi dois anos no espaço de um, com tanta coisa que aconteceu.
Olhando para trás e analisando tudo, mesmo as coisas menos boas que não foram poucas, sinto-me feliz por estar onde estou e por ter conhecido as pessoas que conheci mesmo aquelas com as quais não correu bem. Tudo isto porque senti que realmente me ajudaram a crescer e que apareceram na altura certa. Sinto também que cresci muito e aprendi com os meus erros. A mudança foi enorme mas tudo valeu a pena.
Espero que tenham gostado deste meu desabafo e que vos tenha sido útil de certa forma.
Beijinhos,
Sara.
Fazes muito bem em partilhar coisas mas pessoais aqui no blog! Falo por experiência própria, porque a mim sabe-me tãaaao bem!
ResponderEliminarPercebo completamente essa situação das amizades... Já passei taaantas vezes por isso! Ainda hoje... Comecei agora a universidade, os meus amigos foram deixando-me para trás, e agora tenho amigos novos, que espero que não voltem a ser como os antigos. Não desanimes, baby! Sempre para a frente, que é o caminho! Vai chegar uma altura que vais encontrar alguém com quem te identificas a 100%, e começas a detetar de imediato quem é menos amigo... Continua a escrever assim, querida!
Beijinhos,
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obrigada pelo comentário <3
ResponderEliminaracho que fazes bem em partilhar este tipo de coisas! para além de poderes vir a ajudar alguém, também te deve fazer sentir melhor, "deitar cá para fora". novas amizades no início podem ser difíceis mas uma pessoa acaba sempre por se juntar a quem vale a pena :D
www.pinkie-love-forever.blogspot.com
Beautiful post and photos:)
ResponderEliminarkisses
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Świetny post i genialny blog <3 OBSERWUJĘ i zostaję na dłużej :) zapraszam do mnie <3 http://mysterious-natalia.blogspot.com/
ResponderEliminarQuerida, nós nunca conhecemos mesmo uma pessoa, mesmo que passem anos. Mas o importante é que aprendas algo para a vida e é a coisa positiva que tiramos com essas pessoas.
ResponderEliminarBeijinho || Daniela Silva | Blog
Great post and beautiful blog
ResponderEliminarA new follower of your blog :)
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