A Map Is Not a Territory

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Já há séculos que não falava sobre algo que tinha lido no livro «Simplifica a tua Vida»; isto porque, deixei-o precisamente de lado mais tempo do que devia.
No vídeo que vos deixo a baixo explico tudinho o que se passou e como voltei a pegar no livro bem como o deixei de lado (conto também uma parte engraçada, como se o Universo me estivesse a alertar "hey tu ai! não te esqueças que tens de estar sempre em primeiro lugar na pirâmide das prioridades").
Como uma maneira de interiorizar e também de vos dar a conhecer o capitulo do DES-PROGRAMAR, trago este post.

Rute fala-nos sobre o facto de "Um mapa não ser um território" no âmbito de que cada um de nós tem o seu próprio mapa que nos guia. Este é formado pelas nossas crenças, costumes, por aquilo que gostamos e não gostamos; por aquilo em que acreditamos. Mas isso não quer dizer que seja exatamente assim: cada um de nós tem o seu mapa e por essa razão a mesma situação pode parecer diferente para cada um de nós. O território é portanto a realidade e o mapa aquilo que vemos ou escolhemos ver da mesma. Vou citar abaixo uma parte que achei particularmente interessante e que nos dá que pensar:

«Faz um exercício: pega no comando de televisão, coloca a parte de trás do comando de frente para os teus olhos, elevando a mão à altura da tua visão. Descreve para ti mesmo como é essa parte do comando. Depois vira a parte que tem botões para ti. Repara como tem muito mais detalhes e pormenores, bem como cor. A verdade é que quando estás demasiado próximo de um objeto não o consegues descrever na totalidade porque não o vês na totalidade, ficando com uma visão limitada e distorcida do mesmo. É isto que acontece quando ficas demasiado absorvido pelas tuas emoções, pela mágoa e pela tristeza: tu vais descrever o mundo e os outros de acordo com esse mapa, mas esse mapa faz parte da tua realidade, não é a realidade que os outros veem e sentem.»

E isso explica porque as relações acabam, há discussões e pontos de vista diferentes: cada um de nós tem um ponto de vista diferente. É importante que saibamos aceitar o dos outros para que os outros aceitem o nosso. Nós cegamos completamente quando estamos em situações que nos causam fortes emoções; ficamos fixados na maneira como nos sentimos e no porquê de nos sentirmos assim.
No entanto, é muito importante que tenhamos a capacidade de sairmos das nossas emoções e conseguirmos ver a imagem em grande, sairmos da «pessoa que está ferida, desiludida, cansada, desgastada, ou cheia de medo porque essa pessoa não és tu, é o ego a fazer-se passar por ti» e tentar compreender o outro lado e também o que realmente acontece e não aquilo que achamos que é a realidade.
Se fixarmos na nossa cabeça que cada um tem o seu ponto de vista na mesma situação e principalmente no porquê disso, quando estivermos numa discussão com alguém vamos preocupar-nos mais em ver o que está do outro lado pois sabemos que do nosso lado nem sempre está a razão.

«Se queremos relacionamentos felizes, precisamos de nos nutrir com pensamentos felizes, emoções pacíficas e harmoniosas.»

«Uma mente que passa a ser nutrida com novas experiências nunca mais voltará a velhas dimensões.»

E, com estas frases que nos fazem pensar sobre as nossas crenças e a nossa reação ao que nos acontece podemos concluir que é importante vermos sempre o outro lado também pois só desse modo podemos ter uma relação (familiar, amizade, amorosa, etc) saudável e equilibrada uma vez que as relações são a base da nossa vida.


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